segunda-feira, 14 de março de 2011

A juventude portuguesa...

Para os agentes da subversão mundial, nós somos, sem dúvida alguma, um osso duro de roer. Não admira, pois, que o comunismo internacional se encarnice contra nós, usando as suas armas mais efi­cazes e os seus processos mais subtis.
Frustrado nos seus desígnios de aterrorizar as populações ango­lanas pela vaga sanguinária, batido pelas Forças Armadas na luta de guerrilha (1).

Desmentido na propaganda por factos insofismáveis, o inimigo recorre à sua estratégia mais aperfeiçoada. Agora o alvo é a Juventude!
É este o sentido da presente campanha de infiltração comunista camuflado sob as aparências mais simpáticas para o sentimentalismo da juventude universitária de Portugal. Actuação insidiosa, porque a mocidade é generosa. Actuação perigosíssima. Porque chega de tal forma dissimulada que grande parte dos estudantes só acredita na presença do comunismo quando já não pode recuar. Emboscada verdadeiramente diabólica, que principia em simples ajudas econó­micas ou em meras manifestações de simpatia por solidariedade aca­démica, para resvalar até ao incitamento à deserção do serviço militar, à fuga e, algumas vezes, à lavagem ao cérebro para o deci­sivo alistamento na guerra subversiva contra a própria Família e con­tra a Pátria.
Tal é agora o perigo. Trata-se de um perigo que a Nação portuguesa vencerá também, com a sua experiência multissecular de todas as manhas e ardis do inimigo e com o seu instinto vital de independência. Mas trata-se igualmente dum resvaladouro em que podem sucumbir muitos estudantes bem intencionados e sinceros, que não se apercebam a tempo da teia satânica a que os atraem.
Urge pois que os homens conscientes e experimentados defen­dam a juventude desta ameaça morta/. Ê preciso fazer-lhes sentir que há. nesta hora em que nos batemos contra as maiores forças malignas do mundo, grandeza bastante para encher todas as ânsias de reali­zação humana. É preciso demonstrar-lhes que existe neste combate pela consolidação da sociedade multirracial, em que prosseguimos e completamos a obra do Infante, ideal suficientemente alto para satis­fazer a generosidade dos corações juvenis.
Os rapazes e as raparigas de todo o ocidente são agora o alvo preferido pelos agentes da subversão mundial. Trata-se de uma autêntica batalha psicológica, habilmente comandada e financiada por verdadeiros marechais da inteligência e em que se empenham todos os meios necessários e as técnicas mais avançadas da psico­logia e da psicosociologia.
Perante esta ameaça mortal, a juventude dos nossos dias com­porta-se como a juventude de sempre: corre alvoroçadamente atrás de tudo o que lhe parece moderno e progressista, adere com entusiasmo ao que se lhe apresenta como manifestação de justiça ou generosidade e acaba sempre por trocar a sua preciosa herança multissecular por um prato efémero de lentilhas, mal cozinhadas e de digestão difícil.
A juventude de Portugal não podia ser poupada.
Até porque Portugal, na sua dimensão exacta de Nação multir­racial e pluricontinental, esteve sempre na vanguarda da defesa do Ocidente, daí que o comunismo internacional ataque com as suas melhores armas esta barreira que vitoriosamente se lhe opõe na Europa e em África.